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A Igreja de DEUS (o Caminho) e Sua Missão! Edição de o Caminho |
Atos 20:28 - Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual Ele comprou com o Seu próprio sangue. A missão desta obra é pregar a salvação no nome de Jesus, o evangelho do Reino de Deus e a obediência às Santas Escrituras. A Igreja Apostólica iniciou sua missão por volta do ano 31, após a descida de Yaohushua, o Filho de YAOHUH UL, em espírito, no dia de Pentecostes. O derramamento do Espírito se fez necessário para habilitar os crentes à grande obra de evangelização e libertação das almas. A genuína Igreja nunca deixou de existir. Desde os dias de Pedro, Tiago e João até o tempo presente ela permanece sobre a terra, mostrando ao mundo a verdade e a importância da fé. Porém, em todos estes séculos que nos separam dos dias apostólicos, a missão da Igreja de Deus (Atos 20:28) tem sido incompreendida. Mas graças damos ao Altíssimo, pois em todas as épocas ele levantou homens destemidos e dispostos a lutar por aquela fé que uma vez foi dada aos santos. E esta fé, pura e gloriosa, que você encontrará aqui. Estudos que serão apresentados neste site: Nossos pontos fundamentais de fé O sistema de governo na Igreja Apostólica As grandes profecias da Bíblia História, Dispersão e Restauração de Israel A Guerra de Gogue e Magogue O Milênio, o Juízo Final e a Eternidade
O SISTEMA DE GOVERNO NA IGREJA APOSTÓLICAA Igreja de Deus (o Caminho) que agora lhe apresentamos é uma Igreja que trabalha no sistema de governo congregacional. O que vem a ser isto? É muito fácil de se entender. Quando dizemos que trabalhamos no sistema de governo congregacional, significa que cada igreja é organizada e administrada localmente. A igreja local é autônoma e se mantêm unida às demais igrejas pela prática da doutrina e pontos fundamentais de fé. Não existe entre estas um vínculo administrativo, seja a nível mundial, nacional ou regional. Não existe entre estas igrejas um líder ou presidente; não existe uma sede ou igreja que se destaque e tenha primazia sobre as outras. Esta forma de governo é bíblica e está em conformidade com a prática apostólica onde o lider maior é Yaohushua! Em português o vocábulo “Igreja” se deriva do latim ecclesia, que por sua vez vem do grego ekklësia, palavra que no Novo Testamento, na maior parte de suas ocorrências, significa uma congregação local e jamais um edifício. Ainda que freqüentemente falemos sobre essas congregações em sentido coletivo, chamando-as de Igreja de Deus, nenhum escritor do Novo Testamento empregou o termo ekklësia nesse sentido. Ekklësia era uma reunião ou assembléia. Seu emprego mais comum era a respeito da assembléia pública de cidadãos devidamente convocados e que era característica de todas as cidades fora da Judéia onde o evangelho foi implantado (exemplo, Atos 19:39). O termo ekklësia também foi usado entre os judeus (na Septuaginta) para significar a congregação de Israel, que foi constituída no Sinai (na Arábia - Gal 4:25) e se reunia na presença do Senhor por ocasião das festividades anuais (Atos 7:38). Quer o uso cristão de ekklësia tenha sido adotado pela primeira vez segundo o emprego gentio ou o emprego judaico – o ponto continua sendo disputado – certamente era subentendida “reunião” e não “organização” ou “sociedade”. Localidade era essencial ao seu caráter. A ekklësia local não era reputada como parte de uma ekklësia de âmbito mundial, o que teria sido uma contradição de termos. Fonte: O Novo Dicionário da Bíblia, Edições Vida Nova, pág. 735 Segundo o Conciso Dicionário Bíblico, da Imprensa Bíblica Brasileira, pág. 167, a organização das igrejas cristãs primitivas foi moldada segundo o padrão da sinagoga judaica. Tal declaração se reveste de significativa importância quando estudamos o modo como funcionava e funciona uma sinagoga. “As sinagogas são instituições autônomas. Elas são fundadas, organizadas, mantidas e controladas localmente por qualquer grupo de judeus que desejam ter uma sinagoga. Cada sinagoga é independente da outra, e é regida por um grupo de pessoas eleitas à sua diretoria. Embora cada sinagoga seja subordinada nas suas práticas rituais ao Código de Leis Judaico, nada impede que ela estabeleça a sua própria política e as suas proceduras (procedimentos), em assuntos rituais e gerais. Existem, em certos países, organismos nacionais de sinagogas, aos quais a maioria das sinagogas é filiada, porém essas filiações são puramente voluntárias e não tem o poder de impor decisões nas congregações locais”. Fonte: O SER JUDEU, Rabino Hayim Halevy Donin. Publicação feita pela Alyah Letorah, Agosto/Outubro de 2000, pág. 60 Após estes esclarecimentos preliminares, busquemos nas páginas do Novo Testamento a forma de governo na Igreja Apostólica. Veremos que as primeiras igrejas foram organizadas segundo o padrão da sinagoga: com autonomia local.
Atos 1:15-26 Estes textos nos mostram como as decisões eram tomadas na Igreja. Pedro levanta-se e faz um discurso a respeito de Judas. Mostra à multidão a necessidade de se ter um apóstolo para substituir aquele que foi o traidor. Os versos 23 a 26 declaram: “E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, indo para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E, por voto comum, foi contado com os onze apóstolos”. Raciocine: Se houvesse um líder no meio dos apóstolos (no caso poderia até ser o próprio Pedro), por que este não se levantou e escolheu o substituto de Judas? Pedro tomou a palavra no meio dos discípulos, mas sozinho nada podia fazer. A multidão reunida foi consultada e votou na escolha no novo apóstolo. NOTA de o Caminho: Observe que depois deste eventos, as Escrituras não mais cita o nome deste substituto... O próprio Yaohushua escolhera os seus discípulos (12) e depois de sua ressurreição, Ele, novamente vem escolher o substituto de Judas: Paulo! Isto nos mostra que decisões humanas (quer locais ou em conjunto), podem ser falhas e por isto, devemos SEMPRE estar abertos para mudanças...
Atos 6:1-7 O livro de Atos revela com muita exatidão qual era a forma usada pelos apóstolos para governar a Igreja. Não havia entre eles um chefe ou maioral que exercesse uma liderança sobre os demais. Todas as decisões eram tomadas em conjunto, ficando assim evidente que autoridade maior era o Senhor Jesus Cristo. Eis as provas: Em Atos 2:44,45 se faz a primeira referência a um espírito de comunidade entre os primeiros discípulos. Esta obra de piedade e repartição de bens era comandada pelos apóstolos. Em atos 4:32-37 novamente se faz referência a esta obra e confirmando que as ofertas eram depositadas aos pés dos apóstolos. Com as ofertas e as doações, estes mantinham um trabalho social que visava o bem comum (hoje, devemos incluir o trabalho evangelístico cumprindo Marcos 16:15). No entanto, em Atos 6:1, com o aumento constante no número dos discípulos, esta obra social começou a pesar aos apóstolos. Eles sozinhos já não podiam exercê-la, pois também cuidavam do ministério da palavra. Alguma coisa começou a falhar e isto gerou uma murmuração entre os crentes. Reunidos, na direção do Espírito que é Santo (Yaohushua), os apóstolos tomam uma decisão importante: aquela obra de caridade já não podia mais ser feita por eles. O que fizeram então? “E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro e Nicanor, e Timão, e Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia; E os apresentaram antes os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos”. Atos 6:2-6 NOTA de o Caminho: Veja que Estevão não deixou de pregar a Palavra, o que causou a sua morte (Fil 1:21)... Nestes versos percebemos claramente qual foi a direção tomada pelos apóstolos: aquilo que antes somente eles faziam, agora era de responsabilidade de outros. A multidão dos discípulos foi quem elegeu e apresentou aqueles sete homens para a consagração. Temos aqui a instituição do ministério de diácono e esta foi a solução apontada pelo Espírito, que é Santo. Qual o resultado? “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé”. Atos 6:7 Agora medite: Em Atos 6:1-7 temos um processo de centralização de poder e governo nas mãos dos apóstolos? Evidentemente que não!
Atos 13:1-3Algumas organizações modernas e seus líderes, amantes de poder e formação de patrimônio, invocam Atos 15 para justificar uma centralização no comando de suas igrejas. É muito comum se ver nestas organizações a total submissão de membros e obreiros à uma determinada liderança. O líder, que geralmente é uma pessoa com muita capacidade de persuasão e manipulação, concentra em torno de si todo o poder de decisão. Para quem não sabe, esta forma de governo não é centralização e sim despotismo... Todavia, antes de usar Atos 15, devemos analisar Atos 13:1-3. Lendo estes versos, constatamos que uma importante decisão foi tomada na Igreja local de Antioquia e esta decisão não passou pelo aval dos apóstolos e da Igreja de Jerusalém! O caso mencionado mostra com grande clareza que na era apostólica não havia centralização e nem primazia de uma igreja sobre a outra. NOTA de o Caminho: Decisões locais são respeitadas exceto conceitos doutrinários (assunto de Atos 15) que devem ser de consenso geral... Conheça o nosso site oficial...
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